Procedimento ClosureFast® utiliza
radiofrequência para eliminar veias comprometidas de forma
minimamente invasiva, proporcionando rápida recuperação e alívio
dos sintomas
Muito mais que um desconforto estético, as
varizes podem representar um grave problema de circulação. Com o
nome técnico de Insuficiência Venosa Crônica (IVC), é
uma doença progressiva, na qual as válvulas que levam o sangue para
o coração e o músculo da panturrilha deixam de funcionar
adequadamente, provocando acúmulo de sangue nas pernas e a dilatação
das veias. Quando não tratada, pode
provocar inchaço, cansaço e até complicações mais sérias como
úlceras e sangramentos.
Para tratar o problema de forma mais
eficiente e minimamente invasiva, a Medtronic desenvolveu o
ClosureFast®, procedimento que utiliza o calor da radiofrequência
para realizar a ablação (cauterização) da veia afetada.
Todo o processo é rigorosamente controlado por um gerador
computadorizado, que ajusta os
níveis de energia para alcançar um aquecimento constante da parede
do vaso, dando ao médico a certeza de oclusão da veia e garantindo
a segurança do paciente.
“Além de reduzir o tempo de recuperação
do paciente, que pode retomar sua rotina em poucos dias, o método
possibilita o uso de anestesia local e resulta em mínimas ou nenhuma
cicatriz”, destaca o Dr. Guilherme Peralta, cirurgião vascular e
endovascular, diretor do CATV (Centro Avançado de Tratamento de
Varizes), clínica especializada no tratamento de varizes.
“Em relação a outros tipos de cirurgia,
a radiofrequência tem a vantagem de acarretar menos dor e hematomas
no pós-operatório, além de ser realizada de forma minimamente
invasiva com material totalmente descartável”, complementa o Dr.
Eduardo Brigidio, cirurgião vascular e endovascular, coordenador da
residência médica de Cirurgia Vascular do Conjunto Hospitalar do
Mandaqui, em São Paulo.
Para ajudar na conscientização sobre os
perigos da IVC e de não tratar as varizes, além de explicar mais um
pouco sobre o procedimento e os benefícios da radiofrequência, a
Medtronic lança o site Tratando Varizes
(www.tratandovarizes.com.br).
A página da internet conta com explicações detalhadas e fáceis de
entender sobre o problema, seção de mitos e verdades, perguntas e
respostas frequentes, além de indicação de especialistas no
tratamento desse mal.
Sobre o ClosureFast®
O procedimento ClosureFast® é um
tratamento minimamente invasivo com material totalmente descartável
para insuficiência venosa crônica (IVC), que utiliza o calor
controlado e consistente entregue pelo cateter ClosureFast®
(resultado da tecnologia de radiofrequência) para selar a veia
doente. Depois que a veia é fechada, o sangue flui naturalmente para
as veias saudáveis mais próximas.
O cateter ClosureFast® é inserido na veia
através de uma pequena incisão abaixo do joelho. Guiado por
ultrassom, o médico trata segmentos de sete ou três centímetros de
veia em ciclos de 20 segundos, fazendo com que o vaso se encolha ao
redor do cateter. O médico trata cada segmento até que todo o
comprimento da veia tenha sido selado.
Ao
contrário de dolorosas cirurgias de retirada de veia ou ablação
por laser, o cateter oferece calor uniforme e consistente para cada
segmento, a temperaturas que não excedem 120°C. Como resultado, o
procedimento provoca menos hematomas2
e permite alívio e recuperação mais rápida do paciente1.
O procedimento ClosureFast® foi rigorosamente testado e comprovado
em vários estudos.
Sobre a Insuficiência Venosa Crônica
(IVC)
Frequentemente designada como varizes, a
IVC é muito comum, duas vezes mais prevalente que a doença
coronariana e 5 vezes mais prevalente que a doença arterial
periférica. A IVC traduz-se em uma anomalia do sistema circulatório
dos membros inferiores. As válvulas das veias das pernas,
responsáveis por fazer com que o sangue circule contra a força da
gravidade, não funcionam adequadamente, o que resulta no retorno do
sangue, que fica estagnado e não consegue subir até ao coração.
Uma das principais causas é a
hereditariedade. Em segundo lugar, está a gravidez – razão pela
qual a incidência da doença em mulheres é muito maior. Outras
causas incluem o tabagismo, o excesso de peso, a permanência
prolongada na posição de pé e atividades nas quais é necessário
realizar grandes esforços, que prejudicam a circulação.
Perceber a existência das varizes não é
difícil. Localmente, as veias ficam dilatadas e deformadas,
tornando-se visíveis e de aspecto sinuoso. Manifestam-se,
essencialmente, de duas formas: telangiectasias, mais conhecidas como
vasinhos; e veias varicosas, mais conhecidas como varizes. Os
sintomas também incluem sensação de peso nas pernas, inchaço,
coceira e cãibras.
Referências:
1-
Proebstle
TM, Alm BJ, Göckeritz O, Wenzel C, Noppeney T, Lebard C, et al.
Five-year results from the prospective European multicenter cohort
study on radiofrequency segmental thermal ablation for incompetent
great saphenous veins. Br J Surg. 2015;102(3):212-8. 2-
Almeida
JI, Kaufman J, Göckeritz O, et al. Radiofrequency Endovenous
ClosureFast Versus Laser Ablation for the Treatment of Great
Saphenous Reflux: A Multicenter, Single-Blinded, Randomized Study
(RECOVERY Study). J
Vasc Interv Radiol. 2009;20:752-759.
FACT
SHEET
INSUFICIÊNCIA
VENOSA CRÔNICA (IVC)
Explicando
a IVC (Insuficiência Venosa Crônica)
As
veias das pernas saudáveis têm válvulas que mantêm o sangue
fluindo para o coração. A insuficiência venosa crônica se
desenvolve quando as válvulas param de funcionar corretamente e
deixam que o sangue flua para trás (ou seja, refluxo) e se acumulem
nas veias das pernas.
Muito
comum, a insuficiência venosa crônica é duas vezes mais prevalente
que a doença coronariana e cinco vezes mais prevalente que a doença
arterial periférica.
A
IVC é uma condição médica potencialmente grave e progressiva. Os
sintomas podem piorar ao longo do tempo se não for tratada.
É
importante ressaltar que:
• As varizes podem ser mais do que apenas
uma questão estética;
• Varizes não são o mesmo que vasinhos;
• Varizes afetam homens e mulheres
Sintomas
A
insuficiência venosa crônica pode causar os seguintes sintomas nas
pernas¹:
• Varizes
• Dores
• Inchaço
• Inquietação
• Câimbras
• Cansaço
• Coceira
• Feridas abertas na pele
Fatores
de Risco
A
IVC pode afetar qualquer pessoa, mas sexo e idade são fatores que
podem aumentar o risco.³ Mulheres com mais de 50 anos de idade, por
exemplo, são mais propensas do
que outros para desenvolver a IVC. Outros fatores que podem aumentar
o risco incluem:
• Hereditariedade
• Estilo de vida sedentário
• Trauma
• Longos períodos em pé
• Obesidade ou excesso de peso
• Gravidez atual ou anterior
• Fumar
Prevenção
Para
formas leves da IVC, mudanças no estilo de vida podem ser
recomendadas para controlar os sintomas existentes e evitar outros.
As seguintes medidas podem ajudar a prevenir varizes e a IVC4:
• Administre o peso corporal;
• Exercite-se regularmente, com foco em
exercícios que trabalham as pernas (corrida ou caminhada);
• Eleve as pernas sempre que possível;
• Evite longos períodos em pé ou
sentado;
• Evite roupas apertadas em torno da
cintura, virilha ou pernas;
• Evite sapatos que limitam a utilização
dos músculos da panturrilha (ou seja, saltos altos);
• Mantenha uma dieta pobre em sal e rica
em alimentos ricos em fibras.
Tratamentos
Varizes
são muitas vezes mal interpretadas como um problema estético e
muitas pessoas que vivem com varizes não procuram tratamento.
O
tratamento para a insuficiência venosa crônica (IVC) visa reduzir
ou interromper o refluxo de sangue. Tratar a veia doente melhora o
fluxo sanguíneo total e alivia os sintomas. Para alguns pacientes,
meias de compressão por si só podem melhorar o fluxo sanguíneo;
para outros, o fechamento ou a remoção da veia doente pode ser
necessário. Ao fechar ou retirar a veia doente, o organismo
redireciona naturalmente o sangue para veias saudáveis mais
próximas. Apenas um médico especialista pode indicar qual a melhor
opção de tratamento.
Referências:
1. Criqui,
M.H., Denenberg, J.O., Langer, R.D., Kaplan, R.M., & Fronek, A.
(2013). Epidemiology
of Chronic Peripheral Venous Disease. In J.J. Bergan & N.
Bunke-Paquette (Eds.), The Vein Book (pp. 27-36). New York, NY:
Oxford University Press.
2. American
Heart Association, SIR, Brand et al. “The Epidemiology of Varicose
Veins: The Framingham Study”.
3. “Chronic
Venous Insufficiency.” Vascular Web. Society for Vascular Surgery,
Jan. 2011.
Web.http://www.vascularweb.org/vascularhealth/Pages/chronic-venous-insufficiency.aspx
4. “Varicose
Veins and Spider Veins.” Department of Health and Human Services,
June 2010.
Web.http://www.womenshealth.gov/publications/our-publications/fact-sheet/varicose-spider-veins.pdf
5. Proebstle
TM, Alm BJ, Gockeritz O et al. Five-year results from the prospective
European multicentre cohort study on radiofrequency segmental thermal
ablation for incompetent great saphenous veins. British Journal of
Surgery. 2015;102:212-6. Proebstle T, Alm J, Gockeritz O, et al.
Three year European follow-up endovenous radiofrequency thermal
ablation of the great saphenous vein with or without treatment of
calf varicosities. J Vasc Surg. 2011;54(1)146-52.
7. Almeida
JI, Kaufman J, Goekeritz O, et al. Radiofrequency Endovenous
ClosureFAST versus Laser Ablation for the Treatment of Great
Saphenous Reflux: A Multicenter, Single-Blinded, Randomized Study
(Recovery Study). JVIR June 2009.
8. H.
Rasmussen, M. Lawaetz, L. Bjoern, B. Vennits, A. Blemings and B.
Eklof, Randomized Clinical Trial Comparing Endovenous Laser Ablation,
Radiofrequency Ablation, Foam Sclerotherapy and Surgical Stripping
for Great Saphenous Varicose Veins. British Journal of Surgery
Society Ltd., Wiley Online Library, www.bjs.co.uk,
March 15, 2011.
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